CAVERNA
Porque escrever é ato de libertação
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Textos

Não se morre de falta
Morre-se de saudades

 

A senhora, minha mãe, adora tanto pastel

Cuidado, não vai queimar a boca

Amanhã eu coloco gasolina no carro e

A gente visita a tia Maria

 

Não se morre de falta

Morre-se de saudades

 

O cheiro do café passado na hora

Das tardes de domingo me acorda no sofá

E você sorri dizendo

"Dormiu profundamente hoje"

Seu olhar me acalma e me abraça

 

Não se morre de falta

Morre-se de saudades

 

Do seu sorriso fácil

Das histórias sobre as amigas do trabalho

Da piscina do clube do Lago

E dos seus conselhos

 

Não se morre de falta

Morre-se de saudades

 

Saudades de você

Minha mãe.

Dir Lopes
Enviado por Dir Lopes em 15/02/2025
Alterado em 15/02/2025
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