Em desespero, Zeus implora a Rá:
Atenas jaz, o seu brilho se perdeu.
Anúbis, ser que se arma com a pá,
Nega a vida, retorno ciclo seu.
Ajoelhado, Zeus, sacro suplica.
O coração de pai, em dor, se abriu.
Mas Anúbis, constante, a regra aplica:
Deitado entre os mortos, tudo partiu.
Inevitável é o fim da vida,
O nosso remédio é aceitar
O peso do fado da nossa lida.
Com o fim ninguém pode barganhar,
Nem solução ou outra investida
Que ao lado de Anúbis caminhar.
3 de janeiro de 2025 16:29