CAVERNA
Porque escrever é ato de libertação
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A dark and somber mystical scene featuring Zeus kneeling in despair, illuminated by a cold, eerie blue light. Ra, the falcon-headed Egyptian god, appears distant and faintly glowing in a ghostly golden aura, while Anubis, the jackal-headed god of the underworld, looms ominously in the foreground. Anubis holds a spade and stands among shadows, with skeletal remains and fog swirling at his feet. The setting is otherworldly, with fragments of Greek columns and pyramids shrouded in mist. The overall mood is necro, ethereal, and melancholic, with deep blue and black tones dominating the palette.

 

Em desespero, Zeus implora a Rá:

Atenas jaz, o seu brilho se perdeu.

Anúbis, ser que se arma com a pá,

Nega a vida, retorno ciclo seu.

 

Ajoelhado, Zeus, sacro suplica.

O coração de pai, em dor, se abriu.

Mas Anúbis, constante, a regra aplica:

Deitado entre os mortos, tudo partiu.

 

Inevitável é o fim da vida,

O nosso remédio é aceitar

O peso do fado da nossa lida.

 

Com o fim ninguém pode barganhar,

Nem solução ou outra investida

Que ao lado de Anúbis caminhar.

 

3 de janeiro de 2025 16:29

Dir Lopes
Enviado por Dir Lopes em 03/01/2025
Alterado em 03/01/2025
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