CAVERNA
Porque escrever é ato de libertação
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Textos

 

Promessas feitas, coração em chama,

Ingênuo amor, eterno prometido.

Tempo, perpétuo, a tudo reclama,

Desejo vão, o sonho destruído.

 

Nos lábios dela, a flor de breve odor,
No olhar, ela o meu peito alçava.
Tempo, cruel, carrasco sem pudor,
Levou a bela, nada mais restava.

 

Doce ilusão o jovem acalma,
No rosto frio o sonho se desfaz
Menino, espera: o tempo toma a alma.

 

Chaga aberta, a dor não se encerra,

Jura de eterno amor nunca mais.

Do chão não volta o que o tempo enterra.

Dir Lopes
Enviado por Dir Lopes em 27/12/2024
Alterado em 03/01/2025
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