CAVERNA
Porque escrever é ato de libertação
Textos
SER DIFERENTE
No meio de tantas luzes
Tenho receios
Recolho-me na escuridão
De cabeça para baixo, entre os morcegos
Em busca de uma nova percepção.
Eu me escondo dos sons que atormentam o meu olhar
O voo solitário em busca de sustento
De significado
Olho de vez em quando o céu, tento identificar alguns pássaros - tão perto da luz
Eu tenho inveja, mas isso me ofusca
Paralisado
Eu tenho uma pedra no pescoço, asa de cera
Costa de objetos, Cascas nos cotovelos
E olhos de vidro, um corpo preto...
Tenho sonhos de ser igual aos pássaros do jardim
Coloridos... todos oferecendo um dedo para pousar
Descolores
Para mim, seria uma fantasia
Minhas asas, negras com garras
Meu nariz tão grande, meus olhos vibrantes
Estão cheios de excessos
Estão cheios de mim
Eu fujo das luzes
Dos seres que povoam os pés das árvores ou
a boca das cavernas
Eles não me deixam descansar
As luzes não me trazem benefício
Dir Valdir Lopes
À amiga Paula Reis
No meio de tantas luzes
Tenho receios
Recolho-me na escuridão
De cabeça para baixo, entre os morcegos
Em busca de uma nova percepção.
Eu me escondo dos sons que atormentam o meu olhar
O voo solitário em busca de sustento
De significado
Olho de vez em quando o céu, tento identificar alguns pássaros - tão perto da luz
Eu tenho inveja, mas isso me ofusca
Paralisado
Eu tenho uma pedra no pescoço, asa de cera
Costa de objetos, Cascas nos cotovelos
E olhos de vidro, um corpo preto...
Tenho sonhos de ser igual aos pássaros do jardim
Coloridos... todos oferecendo um dedo para pousar
Descolores
Para mim, seria uma fantasia
Minhas asas, negras com garras
Meu nariz tão grande, meus olhos vibrantes
Estão cheios de excessos
Estão cheios de mim
Eu fujo das luzes
Dos seres que povoam os pés das árvores ou
a boca das cavernas
Eles não me deixam descansar
As luzes não me trazem benefício
Dir Valdir Lopes
valdirfilosofia
Enviado por valdirfilosofia em 18/01/2019
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