CAVERNA
Porque escrever é ato de libertação
Textos
Se desfez como areia
Escorrendo entre os meus dedos
Sua foto morena.
O que eu apenas tinha
Não tenho mais vontade de ter
Desejando que seja feliz
Mesmo sendo longe de você.

Da boca da ninfa ouvi que não há como desistir da vida
Que não tem porquê começar de novo
Mas que há de perseverar
E que preciso aprender, pois
A experiência dá passos fraternos
E no campo do amar
Sendo o amor eterno
Um dia devo acertar

E quando eu encontrar esse alguém
Quero ser o primeiro também
A glorificar
a verdadeira experiência
de me libertar

Das dores, rancores
preconceitos, minhas mágoas
Dores do peito
Minha cultura e defeito

Para não ser mais vazio
E simplesmente
Completamente cheio.

Um dia eu encontro pessoalmente
Você que há tanto desenhei
Em minha mente.

Literatura Valdir Lopes
valdirfilosofia
Enviado por valdirfilosofia em 16/02/2014
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