CAVERNA
Porque escrever é ato de libertação
Textos
Eu sou assim: inconstante
minha sina é meu instante
É o que tem de mais verdadeiro
Não procure meu conjunto, meu devaneio
Não há paradeiro para tanta tempestade, incontido
Eu em minha idade, minha sinceridade
Vou rugindo, vou indo, vou sendo
Estou no meio de me descobrir
De ficar e partir, de sentir a dor que veio com o tempo
Sentir o amor do momento
De ser tudo e ao mesmo tempo fumaça
Melhor do que ser nada
Que me desfaça
disfarça
Em puro esquecimento
Eu tenho a certeza que no final, essa ilusão
De ser quem eu sou ou deveria ser
Vai, de alguma forma, perecer
para eu encontrar no mundo
apenas eu e você
Ou apenas você...

Dir Lopes.
valdirfilosofia
Enviado por valdirfilosofia em 17/06/2013
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Comentários
Site do Escritor criado por Recanto das Letras