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PORTUGUÊS – ESTRUTURA MÍNIMA
Quando começo minha aula sobre o português, eu procuro mostrar que existe uma ordem mínima em nossa língua. Por essa ordem mínima podemos começar a entender melhor o português. E para quê?

Estudamos nossa língua, prestamos atenção em nossa língua para poder utilizá-la melhor em diferentes situações de nossa vida.

Bem, vamos para essa ordem mínima:

Sujeito, Verbo e Complemento são as palavras que constituem a ordem mínima de nossa língua portuguesa. Apesar de que não se garante que essas palavras venham na ordem acima citada, podemos compreender que algumas vezes prescindamos de uma delas, mas não todas ao mesmo tempo.

Olhe só:

“João trabalha na faculdade.”

Temos o Sujeito (João) que é algo ou alguém referido pela ação/estado.

Temos o Verbo (trabalhar) que está conjugado na frase (presente simples do indicativo) e relaciona-se com o Sujeito e o Complemento.

Algumas vezes o Complemento é chamado de Objeto. Mais tarde veremos isso.

Temos o Complemento (na faculdade) que é normalmente o objeto ou o objetivo da ação que é relacionada a um Sujeito.

Quero que entenda que essas concepções acima transcritas não são absolutas. Porque mais para frente veremos que algumas exceções acontecem. Por isso primeiro comecemos a tratar do que é geral ou universal, para compreendermos o que é particular.

Conhecemos  seus principais elementos. Nossa comunicação por meio dessa estrutura chama-se frases, orações e períodos...

Olhe:

Frases - toda sentença que produz sentindo, que produz comunicação.

Exemplo:

(Quando alguém está sendo perseguido ou roubado a pessoa começa a gritar)

- Socorro!

Diante da situação você poderá compreender que essa sentença, esse grito (Socorro) tem um sentido, produz uma comunicação. E a comunicação é que alguém precisa de ajuda.

Orações – São frases que têm como núcleo a existência de um verbo.

Exemplo:

Joana ligou o computador

(com o verbo “ligar” conjugado no pretérito perfeito, relato um acontecimento, um fenômeno. Todos os outros elementos “Joana” e “o computador” giram em torno desse núcleo.

Períodos – são o conjunto de frases e/ou orações num dado momento comunicativo.

Exemplo:

Ao incentivar o consumo, diminuindo a taxação de impostos sobre produtos estratégicos, a Presidente da República procura evitar que o país sofra também com a crise europeia.

Perceba que nesse período temos 4 verbos (incentivar, diminuindo, procura, sofra). Então temos 4 orações. Ou seja. O número de verbos presentes em um período constitui o número de orações existentes.

SEJA CURIOSO: Procure informações na mídia sobre a crise na Europa e as consequências econômicas que podem afetar o Brasil.

AGORA É SUA VEZ

1. Indique, nas frases abaixo, o sujeito, verbo e complemento, seguindo o modelo abaixo

MODELO
O Papa virá ao Brasil em outubro para a confraternização dos jovens.

Sujeito: O Papa.
Verbo: virá
Complemento: ao Brasil em outubro para a confraternização dos jovens.

a) O organizador da Copa no Brasil coloca em dúvida a eficácia e o sucesso desse evento.


b) O Rio +20 provou novamente sua ineficácia.

c) A crise política no Paraguai coloca em discussão o real valor da democracia na América do Sul.

2. Agora diga quantas orações tem em cada período abaixo. Lembre-se a quantidade de verbos presentes é fundamental.

a) Com a onda de violência no Rio de Janeiro e São Paulo, principais cidades do país, o comitê organizador da Copa no Brasil coloca em dúvida a eficácia e o sucesso desse evento.

b) O Rio +20 provou novamente que os lideres mundiais não abrirão mão dos seus ganhos financeiros e materiais em prol de um mundo mais sustentável.

3. Após realizar esse exercício, busque informações sobre os três fatos citados acima e escreva um texto defendendo um ponto de vista.

DICA:
1. Estude sempre com um dicionário por perto.
2. Duvide sempre do que você escreveu, lendo novamente ou pedindo para alguém ler. Assim contribui para que nosso texto chegue próximo a perfeição. Até porque nenhum texto pode ser perfeito.
3. Leia uma notícia por dia.

Bem. Por hoje é só.
É isso aí.

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Enviado por valdirfilosofia em 29/06/2012
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