Penápolis, 01 de janeiro de 2022
Bem, iniciamos mais um ano. Para algumas pessoas é a oportunidade de iniciar projetos, iniciar tentativas, buscar novos planos, recomeçar ou começar algo junto com o começo do ano. Para outras pessoas é nada mais que a continuação daquilo que começou há tantos anos: apenas a carroça do tempo levando-o para seu destino final.
É verdade que a espectativa e a magia do ano novo criados pela nossa cultura nos dá a sensação de ganharmos uma folha em branco para escrever nossa história. Talvez o maior erro é ignorar o que foi escrito anteriormente, com todos os erros gramaticais e ortográficos, como se começassemos exatamente agora. Isso é terrível, se parar para pensar.
Na madrugada desse primeiro ano estive na porta do pronto socorro de minha cidade, olhando atentamente o bumbum de um pombo que não dormia e esvaziava seu instestino. Vazio o estabelecimento, eu ansioso, querendo saber se meu irmão mais novo estava bem. Eu não dormi. Cochilei das 5h às 7h. Depois retornei ao pronto socorro.