CAVERNA
Porque escrever é ato de libertação
Textos
SEM (PR E)TERNAMENTE
 
Sempre me passei por outra pessoa,
Desconhecida de mim, mas
Íntima de todos que me conheciam tão bem
 
também...
 
Sempre fui a sombra de algo que todos reconheciam
às margens, nas esquinas, no café
no barzinho ou
num banco de uma praça qualquer
 
Eu sempre tive saudades de mim
De alguém que enfim
Não sei quem é, nunca saberei.
 
Dir Valdir Lopes
valdirfilosofia
Enviado por valdirfilosofia em 24/04/2018
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